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A Motivação e o trabalho voluntário - BLOGAGEM COLETIVA PROPOSTA POR:SER VOLUNTÁRIO VALE A PENA NO FACE


A motivação e o trabalho voluntário
Motivar é possível?
Alkíndar de Oliveira

Existem Centros Espíritas que têm em seus trabalhadores pessoas não
insatisfeitas, fato que poderia levar a deduzirmos que estão satisfeitas ou
motivadas.
Mas isso não é verdade. Não estar insatisfeita não necessariamente significa
estar satisfeita ou motivada.
Frederick Herzberg, professor emérito da Universidade de Harvard, em artigo
que se tornou épico nas páginas do Harvard Business Review Book,
comprovou o que relatamos acima, isto é, a ausência da insatisfação não
significa necessariamente a presença da satisfação e da motivação. Herzberg
entrevistou 1.685 funcionários para chegar à conclusão citada.
Mas como motivar alguém?
Há uma principal maneira de uma pessoa motivar-se. Essa maneira é fazer
a pessoa sentir prazer no que faz, sentir-se realizada pelo que executa.
Portanto, fazer que o trabalhador espírita sinta prazer no que faz é o
elemento motivacional mais importante num Centro Espírita, se não o único.
Está aí a razão de alguns Centros Espíritas destacarem-se em relação a
outros. Eles põem como meta diária fazer o trabalhador sentir prazer no que
executa. Nenhuma pesquisa, nenhum estudo derrubou essa tese. Portanto, se
na teoria motivacional “evitar a insatisfação” é o pilar de barro (apesar de
necessário), a “busca do prazer” é o pilar de ferro.
Antes de enfatizar o fundamental, antes de comentar a necessidade da
“busca do prazer no trabalho” para alcançar a motivação, temos de insistir na
importância de evitar a insatisfação do trabalhador (isso não quer dizer que
procedendo assim venhamos a ter trabalhadores motivados. Mas, se adotarmos
determinadas técnicas para não o deixar insatisfeito, teremos dado um
grande e significativo passo).
São necessários os seguintes procedimentos para evitarmos a insatisfação
no trabalho:
a) Fazer que o trabalhador espírita tenha as informações necessárias para
realizar o seu trabalho.
b) Estabelecer canais de comunicação de fácil entendimento.
c) Procurar saber das necessidades pessoais do trabalhador.
d) Ter uma política de mudança de responsabilidade que seja clara,
abrangente e bem-definida.
Agindo assim, teremos trabalhadores satisfeitos e motivados?
Lembrando: não necessariamente. Mas pelo menos teremos pessoas nãoinsatisfeitas.
Mas como alcançar a motivação?

É o que veremos a seguir.
Como deve proceder o Centro Espírita para que o trabalhador sinta prazer
no seu trabalho e esteja naturalmente interessado no que faz?
Sabemos que todo trabalho voluntário é naturalmente motivador. Ajudar o
próximo proporciona grande satisfação interior, torna-nos mais pacientes e nos
dá um sentido à vida.
Portanto, todo Centro Espírita já tem essa enorme vantagem motivacional:
levar o trabalhador a sentir prazer por executar um trabalho voluntário.
Mas, se o Centro conseguir implantar as seis técnicas abaixo, dará passos
seguros para que a motivação natural do voluntariado se mantenha ou
aumente.

Primeira — e fundamental — técnica
Implantar visão compartilhada. Isso significa que o trabalhador deve ter
plena consciência e concordância com os objetivos a serem buscados pelo
Centro Espírita. A “visão do Centro Espírita” não pode ser fruto apenas dos
pensamentos, sonhos, análises e intuições do pessoal da diretoria. O trabalhador,
qualquer que seja seu cargo ou função, deve sentir-se como parte
necessária e importante para que o Centro Espírita possa atingir seus fins.
O Centro Espírita deve solicitar idéias aos trabalhadores. Deve envolvê-los
nas decisões a serem tomadas.

Segunda técnica
O trabalhador deve ser visto como o personagem principal de seu trabalho.
Se o trabalhador sentir que simplesmente cumpre regras, que não tem
possibilidade de mobilizar ou de sugerir mudanças, ele não sentirá prazer no
que faz.
O trabalhador deve sentir que tem poder e autonomia (mesmo que relativa)
em relação à sua função.

Importante adendo às primeira e segunda técnicas:
O Poder do “Poder”
“Quando as pessoas têm maior poder de decisão, mais autoridade
e mais informação, elas tendem mais a utilizar suas energias para
produzir resultados extraordinários.”
Kouzes e Posner (do livro O desafio da liderança, Editora Campus)
Essa afirmação de Kouzes e Posner põe em evidência a necessidade de
delegar poderes e responsabilidades. A pessoa com poder é mais ousada, é
mais dinâmica. E isso é científico: o exercício do poder altera a bioquímica
do cérebro, estimulando a produção do neuro transmissor serotonina, o
hormônio que regula o humor, a impetuosidade, a auto-estima, a memória e
a agressividade do indivíduo.

Terceira técnica
Pontuar os esforços e o sucesso. Se o trabalhador, ao executar um
trabalho, sabe que este se assemelha a um saudável jogo, a um esporte, em
que no final a pontuação será o seu trunfo, ele sentirá prazer por ter alcançado
aquela pontuação.

Quarta técnica
Propiciar condição para que o trabalhador execute trabalhos com
dificuldades um pouco acima de suas atuais habilidades.
Isso significa delegar ao trabalhador determinada atividade à qual ele terá
que se esforçar — e crescer — para conseguir executá-la. Ao sentir que o
dirigente do Centro ou o responsável pelo departamento confia nele, atribuindolhe
um serviço que vai além do que sabe fazer, o trabalhador sente-se
satisfeito pela confiança nele depositada. Deve-se, para evitar frustração, tomar
o cuidado para que não seja tão grande a diferença entre a habilidade do
trabalhador e a dificuldade do serviço.

Quinta — e especialíssima — técnica
Estabelecer o bom humor no Centro Espírita. Os líderes devem evitar a
carranca, a cara fechada e sorrirem mais. Devem criar condições para que o
bom humor faça parte da cultura do Centro Espírita. Uma grande vantagem
suplementar dessa técnica é que a pessoa bem-humorada, além de se motivar
com maior facilidade, é mais criativa.

Sexta — e estimulante — técnica
Propiciar condições para que o trabalhador seja elogiado pelas suas
realizações.
O líder deve demonstrar alegria ao perceber que o trabalhador cumpriu
muito bem sua tarefa. A chefia imediata precisa criar o hábito de compartilhar
com o trabalhador a alegria do eficiente cumprimento de determinado projeto
ou trabalho, elogiando seus esforços em cada etapa de realizações e sucesso.
Algumas das formas de elogiar o trabalhador:
* Cumprimentar pessoalmente o trabalhador por um trabalho bem-feito;
* Enviar uma mensagem escrita ao trabalhador, elogiando seu
desempenho;
* Reconhecer publicamente um trabalho bem-feito;
* Promover reuniões destinadas a comemorar o sucesso do grupo.
Com esses procedimentos vamos descobrir que MOTIVAR É POSSÍVEL.
      
Do livro: O Trabalho Voluntário na Casa Espírita
Editora Petit
Alkíndar de Oliveira

5 comentários:

  1. Faz tempo que quero fazer trabalho voluntário, mas nunca fui realmente atrás. Quem sabe em breve *-*

    ResponderExcluir
  2. Olá!!
    Vim retribuir sua visita e virei seguidora!!
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Oi Zilda, é o quarto "este blog é 100% criatividade", bjs

    ResponderExcluir
  4. Uma ótima dica para quem desaja ajudar, beijo Lisette.

    ResponderExcluir
  5. Olá, querida
    Desde que me aposentei me dedico ao trabalho voluntário.. é uma extensão do nosso coração pleno...
    Bjm de paz

    ResponderExcluir

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