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Exame de ressonância mostra como o cérebro processa piadas


Exame de ressonância mostra como o cérebro processa piadas
Entre risos



LONDRES - Cientistas britânicos dizem ter desvendado a maneira como o cérebro humano reage a piadas, num trabalho que pode ajudar a determinar se pacientes em estado vegetativo são capazes de experimentar emoções positivas.
Pesquisadores da unidade de cognição e ciências cerebrais do Conselho de Pesquisas Médicas, na Inglaterra, usaram exames de ressonância magnética funcional para observar e comparar o que acontece no cérebro de pessoas normais quando elas ouvem frases comuns e piadas engraçadas, inclusive trocadilhos.
Ao avaliar os cérebros de 12 voluntários saudáveis, eles notaram que as áreas de recompensa no cérebro se acendem muito mais ao processarem piadas do que ao processarem uma fala normal. No estudo, essa reação de recompensa aumentava conforme os participantes achavam uma piada mais engraçada.
"Encontramos um padrão característico de atividade cerebral quando as piadas usadas eram trocadilhos", disse Matt Davis, um dos coordenadores do estudo, em nota. Ele explicou que a resposta também era diferente quando frases que não eram engraçadas continham palavras com mais de um sentido.
"Mapear a forma como o cérebro processa as piadas e as frases mostra como a linguagem contribui para o prazer de entender uma piada. Podemos usar isso como parâmetro para entender como as pessoas que não conseguem se comunicar normalmente reagem a piadas", acrescentou ele.
A equipe de Davis, que teve seu trabalho publicado na terça-feira na revista "Journal of Neuroscience", disse que será possível usar o estudo para descobrir se alguém em estado vegetativo pode experimentar emoções positivas - um passo que poderia ajudar os parentes a entender o estado mental dos pacientes.
"Já usamos ressonâncias magnéticas funcionais para detectar a compreensão da linguagem em pacientes em estado vegetativo que não conseguem se comunicar de qualquer outra forma", disse Tristan Bekinschtein, que também participou do estudo.
"Podemos agora usar métodos similares para buscar emoções positivas nesses pacientes. Isso é muito importante para as famílias e amigos desses pacientes, que querem saber se eles ainda conseguem experimentar o prazer e o riso, apesar da sua adversidade."

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/06/28/exame-de-ressonancia-mostra-como-cerebro-processa-piadas-924791209.asp#ixzz1QhNyCU4y
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VERGONHA QUE NÃO TENHO DE SER NORDESTINA



Imagem: http://www.galeriaaberta.com/militao_santos/slides/Folguedos%20Nordestinos.html
Sheila Raposo - Jornalista
Cultivado entre os cascalhos do chão seco e as cercas de aveloz que se perdem no horizonte, cresceu, forte e robusto, o meu orgulho de pertencer a esse pedaço de terra chamado Nordeste.

Sou nordestina. Nasci e me criei no coração do Cariri paraibano, correndo de boi brabo, brincando com boneca de pano, comendo goiaba do pé e despertando com o primeiro canto do galo para, ainda com os olhos tapados de remela, desabar pro curral e esperar pacientemente, o vaqueiro encher o meu copo de leite, morninho e espumante, direto das tetas da vaca para o meu bucho.

Sou nordestina. Falo oxente, vôte e danou-se. Vige, credo, Jesus-Maria e José! Proseio com minha língua ligeira, que engole silabas e atropela a ortoépia das palavras. O meu falar é o mais fiel retrato. Os amigos acham até engraçado e dizem sempre que eu “saí do mato, mas o mato não saiu de mim”. Não saiu mesmo! E olhe: acho que não vai sair é nunca!

Sou nordestina. Lambo os beiços quando me deparo com uma mesa farta, atarracada de comida. Pirão, arroz-de-festa, galinha de capoeira, feijão de arranca com toucinho, buchada, carne de sol... E mais uma ruma de comida boa, daquela que, quando a gente termina de engolir, o suor já está pingando pelos quatro cantos. E depois ainda me sirvo de um bom pedaço de rapadura ou uma cumbuca de doce de mamão, que é pra adoçar a língua. E no outro dia, de manhãzinha, me esbaldo na coalhada, no cuscuz, na tapioca, no queijo de coalho, no bolo de mandioca, na tigela de umbuzada, na orêa de pau com café torrado em casa!

Sou nordestina. Choro quando escuto a voz de Luiz Gonzaga ecoar no teatro de minhas memórias. De suas músicas guardo as mais belas recordações. As paisagens, os bichos, os personagens, a fé e a indignação com que ele costurava as suas cantigas e que também são minhas. Também estavam (e estão) presentes em todos os meus momentos, pois foi em sua obra que se firmou a minha identidade cultural. 

Sou nordestina. Me emociono quando assisto a uma procissão e observo aqueles rostos sofridos, curtidos de sol do meu povo. Tudo é belo neste ritual. A ladainha, o cheiro de incenso. Os pés descalços, o véu sobre a cabeça, o terço entre os dedos. O som dos sinos repicando na torre da igreja. A grandeza de uma fé que não se abala. 

Sou nordestina. Gosto de me lascar numa farra boa, ao som do xote ou do baião. Sacolejo e me pergunto: pra quê mais instrumento nesse grupo além da sanfona, do triangulo e da zabumba? No máximo, um pandeiro ou uma rabeca. Mas dançar ao som desse trio é bom demais. E fico nesse rela-bucho até o dia amanhecer, sem ver o tempo passar e tampouco sentir os quartos se arriando, as canelas se tremelicando, o espinhaço se quebrando e os pés se queimando em brasa. Ô negócio bom! 

Sou nordestina. Admiro e me emociono com a minha arte, com o improviso do poeta popular, com a beleza da banda de pífanos, com o colorido do pastoril, com a pegada forte do côco-de-roda, com a alegria da quadrilha junina. O artista nordestino é um herói, e nos cordéis do tempo se registra a sua história. 

Sou nordestina. E não existe música mais bonita para meus ouvidos do que a tocada por São Pedro, quando ele se invoca e mete a mãozona nas zabumbas lá do céu, fazendo uma trovoada bonita que se alastra pelo Sertão, clareando o mundo e inundando de esperança o coração do matuto. A chuva é bendita. 

Sou nordestina. Sou apaixonada pela minha terra, pela minha cultura, pelos meus costumes, pela minha arte, pela minha gente. Só não sou apaixonada por uma pequena parcela dessa mesma gente que se enche de poderes e promete resolver os problemas de seu povo, mentindo, enganando, ludibriando, apostando no analfabetismo de quem lhe pôs no poder, tirando proveito da seca e da miséria para continuar enchendo os próprios bolsos de dinheiro. 

Mas, apesar de tudo, eu ainda sou nordestina, e tenho orgulho disso. Não me envergonho da minha história, não disfarço o meu sotaque, não escondo as minhas origens. Eu sou tudo o que escrevi, sou a dor e a alegria dessa terra. E tenho pena, muita pena, dos tantos nordestinos que vejo por aí, imitando chiados e fechando vogais, envergonhados de sua nordestinidade. Para eles, ofereço estas linhas.

Adolescência e vida

Adolescência e vida
MINHA NETA MORENA (13 ANOS)

À medida que a Ciência e a tecnologia ampliaram os horizontes do conhecimento humano, proporcionando comodidades e realizações edificantes que favorecem o desenvolvimento da vida, vêm surgindo audaciosos conceitos comportamentais que pretendem dar novo sentido à existência humana, conseqüentemente deparando em abusos intoleráveis que conspiram contra o desenvolvimento moral e ético da sociedade.
Nesse sentido, as grandes vítimas da ocorrência são os jovens que, imaturos, se deixam atrair pelos disparates das sensações primárias, comprometendo a existência planetária, às vezes, de forma irreversível.
Dominados pelos impulsos naturais do desenvolvimento físico antes do mesmo fenômeno na área emocional encontram, nas dissipações que permitem, expressões vigorosas de prazer que os anestesiam ou os excitam até a exaustão, levando-os ao desequilíbrio e ao desespero. Quando cansados ou inquietos tentam fugir da situação, quase sempre enveredando pelo abuso do sexo e das drogas, que se associam em descalabro cruel, gerando sofrimentos inqualificáveis.
O único antídoto, porém, ao mal que se agrava e se irradia em contágio pernicioso, é a educação. Consideramos, porém, a educação no seu sentido global, aquela que vai além dos compêndios escolares, que reúne os valores éticos da família, da sociedade e da religião convencional, e sim, que possua fundamentos científicos e filosóficos existenciais estribados na moral vivida e ensinada por Jesus.
 Nesse sentido, a preocupação do pensamento espiritual é antiga, porquanto o Eclesiastes preconiza, no seu capítulo 11, versículo 9: Alegra-te, mancebo, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a Juízo.
A advertência saudável ao jovem é um convite ao comportamento moral equilibrado, de forma que a sua mocidade esteja em alegria e pureza, a fim de evitar comprometimentos infelizes.
Mais adiante, no capítulo 11, versículo10, volta o mesmo livro a advertir: Afasta, pois, a ira do teu coração e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.
Certamente vãos são os momentos de ilusão e engano, muito comuns no período juvenil, quando os sonhos e as aspirações se confundem com falsas necessidades de realização humana, que exige sacrifício, dedicação, estudo e comportamento dignificante.
Seguindo o mesmo comportamento, o Apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo (I-4: 12) propôs: Ninguém despreze a tua mocidade, mas torna-te o exemplo dos fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza. 
De grande atualidade, a determinação paulina tem caráter de terapia preventiva contra os males que hoje predominam no organismo social, se considerarmos que é comum notar-se a presença do progresso em muitas cidades, pelo número e o luxo dos bordéis que de encentram no limite da sua periferia urbana.
Torna-se urgente o compromisso de um reestudo por parte dos pais e educadores em relação á conduta moral que deve ser ministrada ás gerações novas, a fim de evitar a grande derrocada da cultura e da civilização, que se encontram no bordo mais sombrio da sua história.
Esse investimento, que não pode tardar, é de vital importância para a construção da nova humanidade, partindo da criança e do adolescente, antes que os comprometimentos de natureza moral lhes estiolem os ideais de beleza e de significado que devem possuir em relação á vida.
 O estado de infância e de juventude são relevantes para o Espírito em crescimento, razão pela qual, dentre os animais, o ser humano é o que o tem mais demorado, quando se lhes fixam os caracteres, os hábitos e se delineiam as possibilidades de enriquecimento para o futuro.
O ser humano é essencialmente resultado da educação, carregando os fatores genéticos que o compõem como conseqüência das experiências anteriores, em reencarnações transatas.  Modelá-lo sempre, tendo em vista um padrão de equilíbrio e de valor elevado, faculta-lhe o desenvolvimento dos valores que lhe dormem latentes e se ampliam possibilitando a conquista da meta a que se destina, que é a perfeição.
Acriança e o adolescente, no entanto, que se apresentam ingênuos, puros, na acepção de desconhecimento dos erros, nem sempre o são em profundidade, porquanto o Espírito que neles habita é viajor de longas jornadas, em sucessivas experiências, nas quais nem sempre se desincumbiu com o valor que seria esperado, antes contraindo débitos que devem ser ressarcidos na atual existência. Em razão disso, torna-se necessária e indispensável à educação no seu sentido mais amplo e profundo, de maneira que lhes sejam lícitos a libertação dos vícios anteriores e a aquisição de novos valores que os contrabalancem, superando-os.
Cuidar de infundir-lhes costumes sãos desde os primeiros dias da existência física, porquanto a tarefa da educação começa no instante da vida extra-uterina, e não mais tarde, quando o ser está habitado para a instrução.
Para esse formoso mister são indispensáveis o amor, o conhecimento e a disciplina, de maneira que se lhes insculpam no imo as lições que os acompanharão para sempre.

Aracaju, 27 de março de 1997
                                                                          Joanna de Ângelis

    



    

COMO ENVELHECER SEM FICAR VELHO

COMO  ENVELHECER SEM FICAR VELHO -

JAMES LAST -

«Pode-se nascer velho, como se pode morrer jovem.»
(Jean  COCTEAU)
«A idade não é um pretexto para que se fique velho.»
(G.  SLATTERY)
«O meu sonho é morrer jovem com uma idade muito avançada.»
(JEANSON)
«Envelhecer é aborrecido, mas é a única forma de se viver muito tempo.» 
(SAINTE-BEUVE)
«Devemos preocupar-nos mais em juntar vida aos anos do que anos à vida.»
(Victor  Hugo de Lemos)
«O bom lado das coisas:
por  mais velho que se  seja pode-se ser mais  jovem do que nunca!»
(Albert  Einstein)
«Um homem só é velho quando os seus desgostos tomam o lugar dos seus sonhos.» 
(John  BARRYMORE)
«Envelhecer é ser capaz de  ser mais jovem durante mais tempo que os outros.»
(Bernard  Shaw)
« Envelhecer é organizar a juventude ao longo dos anos. » (Paul Eluard)
«Pelo fato de se envelhecer não se deixa de rir;
mas  ao deixar de rir,  envelhece-se de fato.»
(Balzac)
«Aos 969 anos,
Mathusalem  estava tão bem conservado  que lhe davam apenas  345!» 
(Tristan  BERNARD)


FOTO:DOIS AMORES,MINHA MÃE E MINHA FILHA!!!!!LINDONAS!!!

Celulares são possivelmente cancerígenos segundo OMS




A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou recentemente que telefones celulares são “possivelmente cancerígenos”.
Essa não é a primeira vez que o assunto é debatido. Apesar das poucas conclusões, uma revisão de estudos sugere que um aumento do risco de um tipo maligno de câncer cerebral não pode ser descartado. No entanto, não está claramente estabelecido que o celular causa câncer em humanos.
Um grupo de 31 especialistas se reuniu em Lyon, França, para analisar os dados provenientes de estudos epidemiológicos. Eles disseram que observaram todos os estudos relevantes de telefones celulares e exposição a campos eletromagnéticos.
A OMS poderia dar ao celular um de cinco rótulos científicos: cancerígeno, provavelmente cancerígeno, possivelmente cancerígeno, não classificado ou provavelmente não cancerígeno.
O grupo concluiu que os celulares devem ser classificados como “possivelmente cancerígenos”, por causa de uma possível ligação com um tipo de câncer no cérebro, glioma. Tal veredito significa que há alguma evidência de ligação entre celulares e câncer, mas fraca demais para se tirar conclusões.
A grande maioria dos estudos não encontrou um vínculo entre celulares e câncer, e se essa ligação existe, é pouco provável que seja grande. O risco de câncer no cérebro é semelhante em pessoas que utilizam telefones celulares em comparação com aquelas que não usam, e as taxas deste tipo de câncer não têm subido nos últimos anos, apesar de uma ascensão dramática no uso do celular durante a década de 1980.
No entanto, a OMS considera não saber o suficiente para eliminar totalmente o risco, e tem havido muito pouca pesquisa sobre os efeitos a longo prazo do uso de celulares.
Dadas as consequências potenciais para a saúde pública, é importante que pesquisas adicionais sejam realizadas a longo prazo sobre o uso intenso de celulares. A OMS alerta que, enquanto se aguarda a disponibilização de tais informações, é importante tomar medidas pragmáticas para reduzir a exposição ao celular, tais como usar dispositivos que tenham viva voz ou mandar mensagens.[BBC]

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