O DESTINO FINAL DOS FETOS
Friday, April 11, 2008
Uma história repugnante Trabalho jornalístico fala sobre o último elo de uma cadeia: o destino final dos fetos DOIS JORNALISTAS ingleses, Michel Litchfield e Susan Kentish, fizeram há tempos uma ampla pesquisa sobre a indústria do aborto em Londres. O resultado foi um livro que causou espanto e merece, ao menos, uma reflexão de todos os que se preocupam com o assunto. "Babies for Burning" (bebês para queimar, editado pela Serpentine Press, de Londres) não é um ensaio sobre o aborto, mas um trabalho jornalístico sobre o último elo de uma cadeia: o destino final dos fetos que anualmente são retirados de ventres que não desejam ou não podem ter filhos ou "aquele filho". No caso da Inglaterra, já existe uma lei, o "Abortion Act", de 1967, que permite a interrupção do processo de gravidez pela eliminação mecânica. Os autores souberam, por meio de informações esparsas, que a indústria do aborto, como qualquer indústria moderna, tinha uma linha de subprodutos: a venda de fetos humanos para as fábricas de cosméticos. Durante a Segunda Guerra, os nazistas também exploraram esse ramo do negócio: matavam judeus aos milhões e aproveitavam a pele e a escassa gordura das vítimas para uma linha de subprodutos que iam de bolsas feitas de pele humana a sabões que lavavam os uniformes do Exército do 3º Reich. Os ingleses não chegam a ser famosos pelas bolsas que fabricam, mas pelo chá e pelos sabonetes -os melhores do mundo. Um "english soap" sempre me causou pasmo pela maciez, a consistência da espuma, a sensação de limpeza que dá a pele. Não podia suspeitar que tanto requinte pudesse ter -em alguns deles- as proteínas que só se encontram na carne -e carne humana por sinal. Desde que li o livro, cortei drasticamente dos meus hábitos de higiene o uso dos bons e estimulantes sabonetes ingleses. Aderi ao sabão de coco, honestamente subdesenvolvido, com cheiro de praia do Nordeste e eficácia múltipla, na cozinha ou no toucador. Contam os jornalistas: "Quando nos encontramos em seu consultório, o ginecologista pediu à sua secretária que saísse da sala. Sentou-se ao lado de Litchfield, o que melhorou a gravação, pois o microfone estava dentro da sua maleta. O médico mostrou uma carta: - "Este é um aviso do Ministério da Saúde", disse, com cara de enfado. "As autoridades obrigam a incineração dos fetos... não devemos vendê-los para nada... nem mesmo para a pesquisa cientifica... Este é o problema...." - "Mas eu sei que o senhor vende fetos para uma fábrica de cosméticos e... e estou interessado em fazer uma oferta... também quero comprá-los para a minha indústria..." - "Eu quero colaborar com o senhor, mas há problemas... Temos de observar a lei... As pessoas que moram nas vizinhanças estão se queixando do cheiro de carne humana queimada que sai do nosso incinerador. Dizem que cheira como um campo de extermínio nazista durante a guerra." E continuou: "Oficialmente, não sei o que se passa com os fetos. Eles são preparados para serem incinerados e depois desaparecem. Não sei o que acontece com eles. Desaparecem. É tudo." - "Por quanto o senhor está vendendo?" - "Bem, tenho bebês muito grandes. É uma pena jogá-los no incinerador. Há uso melhor para eles. Fazemos muitos abortos tardios, somos especialistas nisso. Faço abortos que outros médicos não fazem. Fetos de sete meses. A lei estipula que o aborto pode ser feito quando o feto tem até 28 semanas. É o limite legal. Se a mãe está pronta para correr o risco, eu estou pronto para fazer a curetagem. Muitos dos bebês que tiro já estão totalmente formados e vivem um pouco antes de serem mortos. Houve uma manhã em que havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Era uma pena jogá-los no incinerador porque tinham muita gordura que poderia ser comercializada. Se tivessem sido colocadas numa incubadeira poderiam sobreviver mas isso aqui não é berçário. Não sou uma pessoa cruel, mas realista. Sou pago para livrar uma mulher de um bebê indesejado e não estaria desempenhando meu oficio se deixasse um bebê viver. E eles vivem, apesar disso, meia hora depois da curetagem. Tenho tido problemas com as enfermeiras, algumas desmaiam nos primeiros dias."
aurea mata para mim
ResponderExcluirmostrar detalhes 17:08 (20 minutos atrás)
Que tristeza!!! Ao que cgegámos!!!
bjo
Peço desculpa,quero dizer: chegámos.
ResponderExcluirObrigada
vALEU ÁUREA.................
ResponderExcluirZilda, creio que isso acontece muito mais do que pensamos.
ResponderExcluirO que será que esses médicos aborteiros criminosos em suas "clínicas clandestinas" fazem com os fetos que eles matam?
É repugnante, mas infelizmente é realidade, e o pior, ficam impunes.
Grande abraço!
É o circo dos horrores.................Valeu Dora.
ResponderExcluirSem palavras...daria minha vida por minha filha...paz.
ResponderExcluirObrigada Lisette,e pensar que há as que matam "para aproveitar melhor a vida"....
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirTive contato com o teu blog no blog da Pimentinha Brasileira.
Agora vim conhecê-lo e seguí-lo.
Desde já és convidada a visitar o meu.
Como todo fato, este também tem pelo menos dois lados que deveríamos observar antes de nos posicionarmos de um ou outro lado. Nada acontece por mero acaso.
Somos contra o aborto, contra a eutanásia, contra..., e culpamos a política pelas pessoas que passam por todas as privações possíveis ou, então, as condenamos por não quererem trabalhar...
Como disse W.Reich modifiquem a base econômica da sociedade e suas relações por si só ficarão melhores.
Saúde e felicidade.
João Pedro Metz
Obrigada por sua visita e comentário,João Pedro.Discordo qdo fala de dois lados,pois no meu entendimento qdo se trata de defender a vida,só existe um lado:o que preserva a vida.Nós que trabalhamos para evitar que o aborto seja legalizado no Brasil,não somos contra nada;somos a favor da vida trabalhamos constantemente com esta finalidade.Bj no coração.
ResponderExcluir