26/5/2012
13:46, Por Redação, com ABr – de São Paulo
Técnica ainda será aprimorada antes de ficar
disponível aos pacientes
Uma
técnica desenvolvida por pesquisadores do Instituto do Coração (InCor), do
Hospital das Clínicas, faz o diagnóstico de insuficiência cardíaca de forma
rápida, precisa e mais barata, por meio, apenas, do sopro. O exame é feito com
um pequeno aparelho que mede o nível de acetona (substância de cheiro forte,
produzida durante os processo de metabolismo do corpo) presente no ar expelido
pelo paciente. Quanto maior o nível, mais elevado é o estágio da doença.
A
nova técnica pretende facilitar o diagnóstico principalmente em postos de
atendimento que não são especializados em doenças do coração. Atualmente, a
constatação da insuficiência é feita por um exame de sangue, que verifica a
presença de uma substância chamada bnt. “O novo exame é tão preciso quanto o atual,
pois observamos que o nível da acetona no ar exalado cresce de maneira
proporcional ao nível do biomarcador bnt no sangue”, ressaltou o médico do
InCor Marcondes Bacal.
Além
disso, o novo exame custará cerca de 30% do valor cobrado na análise do sangue.
“O exame de sangue custa mais de R$ 100. A troca vai reduzir custo para o
pacientes e até para o SUS [Sistema Único de Saúde]”, destaca o médico.
Segundo
Fernando Bacal, a insuficiência cardíaca é a etapa final de uma série de
doenças que atingem o coração, como miocardites, doença de chagas, infartos. O
órgão fica debilitado e passa a bombear o sangue com menos força. Isso causa
retenção de líquidos, inchaços, acumulo de água no pulmão e principalmente
falta de ar e cansaço excessivo aos esforços. “Cerca de 10% dos pacientes que
atingem esse nível da doença necessitam de transplante e aproximadamente 50%
correm o risco de morrer.”
O
médico disse que o estudo dessa nova técnica surgiu quando se observou que os
pacientes em fase avançada da doença exalavam um forte cheiro pela boca ao
falar. “O hálito deles tem um odor peculiar, que chamou a atenção. A pesquisa
investigou qual era esse elemento [que causava o cheiro] e identificou a
acetona como um novo biomarcador da doença, capaz de confirmar a insuficiência
cardíaca”, explicou o médico.
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A acetona não é produzida no dia a dia. Quando acontece é porque há alguma
agressão. O corpo a produz para se sustentar e fazer energia de alguma maneira
– explica a também cardiologista do InCor, Fabiana Marcondes Braga, autora de
uma tese de doutorado sobre acetona.
O
médico, porém, destaca que a análise do sangue exige uma estrutura para ser
feita. “No novo aparelho, atualmente pegamos o ar exalado, condensamos com um
processo de resfriamento, levamos o líquido para o laboratório e o resultado
sai em horas. Mas, com algumas evoluções, vamos conseguir com que o resultado
saia imediatamente, no próprio aparelho. Isso vai possibilitar um
encaminhamento mais imediato para o tratamento especializado.”
O
estudo tem a parceria do Instituto de Química da Universidade de São Paulo
(USP) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Segundo Marcondes Bacal, o próximo passo é levar a pesquisa para outras
universidades. “Vamos tentar aprimorar o aparelho de coleta do ar exalado e
depois conseguir uma parceria com indústrias para o desenvolvimento
tecnológico. Se tudo der certo, dentro de um ou dois anos a técnica já estará
disponível.”
Muito interessante esse novo método!
ResponderExcluirTenha um linda semana!
Beijão,
Alê
Olá, td bem? Nossa, blog bem interessante. Muitas dicas super úteis.
ResponderExcluirEu já tinha excluído aquele negócio chato de verificador de palavas do meu blog, mas se a mensagem que vc deixou precisou informar, por favor, me avise. Talvez eu tenha feito alguma coisa errada, tá?
Obrigada pela dica.
Bjks, fica com Deus.
Rose Luz
Oi Zilda !
ResponderExcluirVim agradecer a visita !!
E conhecer seu cantinho!!
Uma ótima semana!!
Bjinhs
Luli
Acho que o exame de sangue não pode ser descartado, pois o hálito impregnado com cetona também pode ser indício de diabetes mal controlada. Aliás, já vi gente com crise de hipoglicemia sendo tratada em pronto socorro com glicose, porque eles não fazem teste de glicemia quando os pacientes chegam nos ambulatórios. Necessário o uso de plaquinhas identificando se portador de alguma doença.
ResponderExcluirBoa semana!! Beijus,
Super bacana o seu post!
ResponderExcluirNão sabia dessa nova técnica.
Renata
http://escutaessa.blogspot.com.br
http://www.facebook.com/BlogEscutaEssa
@blogescutaessa
B.U. 3010
Olá, querida
ResponderExcluirE a ciência ajudando a prolongar a qualidade de vida... que bom!!!
Bjm de paz
Muito interessante, beijo Lisette.
ResponderExcluirOiii.. tudo bem querida???
ResponderExcluirQue legal heim???! não conhecia essa técnica ainda, gostei!!
Visitinha para ver o que está rolando por aqui!!!
beijão!!
Cris Avolio
http://crisavolio.blogspot.com.br
Vim retribuir sua visita, ser sua seguidora e claro, conhecer seu blog que vi que está cheio de seus conhecimentos compartilhados. Muito bom...
ResponderExcluirJá estou seguindo seus três blogs. Visite também meu segundo blog:
http://simonhamv.blogspot.com.br
Abraço!
Oi Zilda,
ResponderExcluirVindo retribuir a visita e conhecendo seus blogs. Muito interessantes, pretendo ver e ler todos. Muito obrigada pela visita viu? E eu tb odeio as letrinhas de verificação, felizmente não uso.
Beijos!
Cleo
www.grandesmulheresbazar.blogspot.com
Passando para retribuir sua visita! estou te seguindo.
ResponderExcluirbjs
♥
olá zilda!!estou passando para uma visita!!sou bu,gostei muito do seu blog e gostaria que me visitasse também!!!sou artesã e estou participando da divulgação!!!
ResponderExcluirbeijossss!!!
silvana.