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A ânsia de viver os limites


A ânsia de viver os limites

O que será ânsia de viver?
Será talvez impulso ou força vital? Se for, este é o impulso de toda Criação. Como a semente que brota no concreto ou no penhasco. Como qualquer manifestação de vida.
Sem a ânsia de viver, acho que o ser humano ou qualquer outro organismo não vive, não cresce.
E os limites? Se olharmos no dicionário, veremos: Limite, fronteira, baliza, raia, linha de demarcação, extremo, meta, etc.
Vamos olhar um pouco estes conceitos. Fronteira é o que dá forma a um país. Baliza ou raia é o espaço por onde o atleta deve correr, nadar sem invadir o espaço dos outros.
Faz parte da natureza do homem este impulso que poderemos chamar de ânsia de viver. Antes até de nascer, na concepção, o ser humano é dotado deste impulso. Nós todos, embora não seja politicamente correto, somos os vitoriosos da corrida dos espermatozóides. E desde, então, lutamos pela nossa vida!
E, desde então, nos deparamos com os limites. Primeiro os físicos, que são espaciais e temporais. Depois de nascidos, acrescentam-se os limites sociais.
Imaginemos uma pessoa que passou direto do estágio de recém nascido para o de adulto, sem sofrer a ação dos limites sociais: seria um tirano terrivelmente egoísta. É a imposição de limites que torna possível a convivência.
Foi pela aceitação destes limites que o homem conseguiu ser dominador da Terra.
Eu comparo a ânsia de viver com um perfume. O mais precioso de todos. Mas, para que este perfume não se perca, não se evapore, ele precisa de um frasco que o guarde.
Talvez, aí entra o paradoxo. O frasco (limite) deve contê-lo, mas não confiná-lo. Não tem nenhuma utilidade o perfume que não podemos usar. O frasco deve permitir que o perfume seja aberto, para ser usado e encantar.
O pai de todas as religiões monoteístas ocidentais, Abraão, foi o maior rompedor de limites da história. Ao refazer os pactos com Deus, ele estabeleceu novos limites para os homens.
Então, vejo que os limites existem para ser transpostos.
Como nós fazemos quando vamos ao estrangeiro.
Como? Com muita preparação, com malas feitas.
Quando os limites são transpostos assim, o impulso vital nos leva a novas realizações. Arrisco até a dizer que a cada nova realização, a Humanidade cresce com ela.
Por outro lado, quando os limites são rompidos por romper, sem critério, a sociedade e os indivíduos perdem muito, pois estacionam no impulso de viver.

Jackson Raul Fullen
Colaboração de Vera Gelas, coordenadora de Amor Exigente de Marília

3 comentários:

  1. Com certeza somos desafiados desde o nascimento.E ali cedo começamos ver que nossos limites na minha opinião estão em nossa mente. Lutar para vencer limites esse nosso objetivo para atingir as metas traçadas. Um abraço gaúcho.

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