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O que você vai oferecer de presente para Jesus?

Mensagem para participação da V INTERAÇÃO FRATERNA DE NATAL que vamos participar com muito carinho atendendo ao carinhoso convite da querida ROSÉLIA BEZERRA

 O que você vai oferecer de presente para Jesus?
Por Paulo Roberto Gaefke em 02-12-2014








Então é quase Natal...
Luzes se acendem aqui e ali.
Pessoas se enchem de boa vontade.
Algumas se reúnem para fazer o bem.
Outras se preocupam com o próximo.

Mas a grande maioria pensa mesmo é na sua festa.
Na comilança, bebidas aos montes, diversão...

Então é quase Natal...
O aniversariante vai aparecer na sua casa?
Se aparecer vai ver o que?
Vai comer o peru que deixaram,
os restos do bacalhau e tomar um pouco da bebida que milagrosamente escapou?

O que você vai oferecer para Jesus neste Natal?
Suas mãos que serviram sopa nas madrugadas o ano todo?
Seus pensamentos que ajudaram tantas pessoas pela motivação que trazem?
Seu sorriso que sempre está no seu rosto, haja o que houver?
Seus ensinamentos que ajudam jovens a encontrar caminhos?
Suas dúvidas que ajudam a obter respostas que outros se utilizam?
Sua certeza que motiva.
Sua fé que espalha boas novas como semente.
Suas atitudes que mostram o que você pensa e fala.
O que você vai oferecer para Jesus neste Natal?

Espero que não seja um vexame de bebedeira que se repete faz tempo,
nem o vazio de quem não acredita em mais nada.
Espero que pelo menos um abraço,
um olhar de admiração e aquele convite especial:
Fica conosco Jesus.
Feliz Natal

____________________
Paulo Roberto Gaefke
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É NATAL-POSTAGEM COLETIVA DA AMIGA ROSÉLIA

Esta postagem faz parte da coletiva da amiga Rosélia sobre o Natal,esta linda festa quando a humanidade festeja,comemora o nascimento do Mestre Jesus.Pra mim o natal me traz muita melancolia,uma grande confusão de sentimentos até o dia da festa,quando no encontro com filhos e netos tudo fica bom.O antes é complicado,mas dá pra superar.Meus melhores natais sempre foram os que estive com meu povo.Não gosto dos anteriores,mas não quero falar,não tem porque.Deixo esta mensagem para nossa reflexão e que não tenhamos vergonha de sermos bons ou diferentes.Não concordo com quem censura as pessoas que só fazem o bem no natal.Isto não tem a menor importância.Se não consigo AINDA,mais vezes,ainda chegarei lá,pois foi o próprio JESUS que disse:SEDE PERFEITOS!!!!E TODOS SEREMOS UM DIA.É DA LEI.Que ELE,nos abençoe e proteja nos fortalecendo sempre, amparando-nos em nossas quedas e falências e abençoando os nossos esforços no bem.
                                 PRESÉPIO NA TRAMONTINA-RS
O ESPETÁCULO DA VIDA
AUGUSTO CURY
Que você seja um grande empreendedor. Quando empreender, não tenha medo de falhar. Quando falhar, não tenha receio de chorar. Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue. Dê sempre uma nova chance para si mesmo.

Encontre um oásis em seu deserto. Os perdedores veem os raios. Os vencedores veem a chuva e a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante das perdas e dos fracassos. Os vencedores começam tudo de novo.

Saiba que o maior carrasco do ser humano é ele mesmo. Não seja escravo dos seus pensamentos negativos. Liberte-se da pior prisão do mundo: o cárcere da emoção. O destino raramente é inevitável, mas sim uma escolha. Escolha ser um ser humano consciente, livre e inteligente.

Sua vida é mais importante do que todo o ouro do mundo. Mais bela que as estrelas: obra-prima do Autor da vida. Apesar dos seus defeitos, você não é um número na multidão. Ninguém é igual a você no palco da vida. Você é um ser humano insubstituível.

Por isso eu, -------------desejo que você
Jamais desista da pessoa que ama.
Jamais desista de ser feliz.
Lute sempre pelos seus sonhos.
Seja profundamente apaixonado pela vida.
Pois a vida é espetáculo imperdível.





LIDERANÇA-MARTA ANTUNES MOURA

 

       
Alvo de estudo desde a re- mota Antiguidade, a lide rança permanece como tema atual que pode ser conceitua- do como a capacidade de alguém, denominado líder, conduzir uma equipe para a produção de resultados. Líder é diferente de chefe. O primeiro se esforça para manter a equipe motivada, trabalhando integradamente com ela; por dar exemplo de boa conduta, moral e ética; por preservar o bom relacionamento interpessoal, realizando periódicas avaliações (feedbacks) construtivas que visam o crescimento da equipe.

O segundo concentra esforços na administração de recursos organizacionais, colocando o elemento humano em segundo plano; age mais como um “comandante” que, em geral, superestima a si mesmo e o papel que ocupa na instituição; gosta de se colocar sob holofotes e, na maioria das vezes, é autoritário e centralizador do poder. Neste contexto, o líder é respeitado, o chefe é temido.

Acredita-se, atualmente, que um meio termo entre ambos apresentaria a liderança ideal,

porque o líder-chefe teria o necessário senso crítico para desempenhar o papel que lhe compete, conforme o conceito de David Carraher, cientista sênior da Universidade de Cambridge, Massachusetts (EUA), e professor de Psicologia da Universidade de Pernambuco:

Um indivíduo que possui a capacidade de analisar e discutir problemas inteligente e racionalmente, sem aceitar, de forma automática, suas próprias opiniões ou opiniões alheias, é indivíduo dotado de senso crítico.1
Não obstante, a liderança pode apresentar alguns senões, ainda que o líder possua grande poder de influenciação e até realize algo bom ou útil. Eis como Emmanuel compreende o significado de lide- rança positiva:

A liderança real no caminho da vida não tem alicerces em re- cursos amoedados.
Não se encastela simplesmente em notoriedade de qualquer natureza.
Não depende unicamente de argúcia ou sagacidade.
Nem é fruto de erudição pretensiosa.

A chefia durável pertence aos que se ausentam de si mesmos, buscando os semelhantes paraservi-los...2
Em visita à cidade de Goiânia (GO), em 1974, Chico Xavier é entrevistado, oferecendo-nos ins- pirada resposta à pergunta: “Na opinião da espiritualidade, como definir a verdadeira liderança?”.3
Temos, com toda certeza, lide- ranças as mais respeitáveis e por elas nos orientamos no mundo para a sustentação da ordem, da segurança, do trabalho e do proveito em favor de todos, mas a liderança genuína, segundo Nosso Senhor Jesus Cristo, é sempre aquela que Ele define no próprio Evangelho: “E aquele que desejar ser o maior, que se faça o servidor de todos”.3 (Mateus, 20:27.)

A resposta dada por Chico põe em relevo não só as necessárias características do líder (sustentação da ordem, da segurança, do trabalho e do proveito em favor de to- dos), segundo a atual concepção de liderança-chefia,mas aponta sobretudo o ideal que deve ser atingido pelos verdadeiros líderes: “[...] aquele que desejar ser o maior, que se faça o servidor de todos”. (Mateus, 20:27.)

São orientações que não de- vem ser banalizadas porque, re- lendo todo o texto evangélico, no qual o versículo 27 está inserido, vemos a importância da citação de Chico Xavier para uma melhor compreensão do ensino de Jesus. Nos versículos 20 a 26, Mateus descreve o encontro do Mestre nazareno com a mãe dos filhos de Zebedeu (João e Tiago Maior) que, tal como acontece a todos nós, limitados pelos benefícios transitórios da vida no plano físico, pede ao Senhor:

Dize que, no teu Reino, estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e o outro à tua esquerda. (Mateus, 20:20 e 21.)
Parece até que a história é recente, quando constatamos as diferentes manifestações de fisiologismo na sociedade. Fisiologismo, por definição, refere-se à relação de poder em que ações e decisões são tomadas em troca de favores e outros benefícios de interesse pessoal, em detrimento do bem comum.
Entretanto, o próprio Jesus, o maior de todos os líderes, o governador do planeta Terra, se coloca como simples servidor, que dis- pensa tratamento especial:

Da mesma forma que o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos. (Mateus, 20:28).
As instituições espíritas apresentam, em princípio, todas as condições necessárias de se trans- formarem em exemplos organizacionais, pois têm como referência as orientações do Evangelho de Jesus e os ensinamentos da Dou- trina Espírita. É por isso que Divaldo Franco ensina, com muita propriedade, qual é o papel do dirigente espírita:

É de muita relevância o papel do dirigente espírita, porque ele, de certo modo, apresenta as ansiedades da comunidade que o elege para a tarefa. Ele, porém, ao invés de ser o chefe da casa é o trabalhador mais devotado do grupo. É o companheiro da exemplificação, principalmente da tolerância, da compreensão e do devotamento, para que o seufruto seja de boa qualidade e estimule ao bem os neófitos, os que estão chegando e aqueles outros que já colaboram, de modo a levar adiante os postulados que a Casa defende e que ele abraçou espontaneamente.4
Nem sempre a pessoa mais culta, a mais influente, ou a que mais se destaca, é a mais indicada para nos liderar, sobretudo na Casa Espírita, como pondera Allan Kardec:

[...] Assim, a alma de um poderoso da Terra pode mais tarde animar o mais humilde operário e vice-versa, porque, entre os homens, as posições sociais guardam, frequentemente, relação inversa com a elevação dos sentimentos morais. Herodes era rei, e Jesus, carpinteiro.5(Grifo nosso.)
Ken Blanchard e Phill Hodges, autores do livro Lidere com Jesus, comentam com aguda sensibilidade o momento atual vivido pela sociedade, pregando que a solução é liderar com Jesus:

O mundo está precisando desesperadamente de um modelo de liderança diferente. A mídia nos despeja diariamente inú- meros casos de valores abando- nados, de confiança traída, de exploração e de manipulação co- metidos por pessoas importantes e influentes. Líderes de países e corporações usam seus cargos em benefício próprio, enquanto uma incalculável multidão definha na pobreza e na falta de esperança. Líderes religiosos escandalizam os crentes, comprometem igrejas e provocam ceticismo, revolta e decepção. Famílias se dissolvem deixando marcas em seus membros, e as relações de amizade são rompidas por causa de interesses puramente pessoais.6

Espíritas, precisamos conhecer mais o Evangelho e o Espiritismo, incorporando os seus postulados à nossa conduta. Comecemos, por exemplo, por rever a parábola do mordomo/administrador infiel (Lu- cas, 16:1 a 13), que simboliza a má liderança. No versículo dois, o Mestre chama a atenção do administrador para a responsabilidade do compromisso por ele assumido, dizendo-lhe: “Dá conta da tua administração” (Lucas, 16:2). Emmanuel assim comenta esta parábola:

Na essência, cada homem é servi- dor pelo trabalho que realiza na obra do supremo Pai, e, simultaneamente, é administrador, porquanto cada criatura humana detém possibilidades enormes no plano em que moureja. Mordomo do mundo não é somente aquele que encanece os cabelos, à frente dos interesses coletivos, nas empresas públicas ou particulares, combatendo tri- cas mil, a fim de cumprir a mis- são a que se dedica.
Cada inteligência da Terra dará conta dos recursos que lhe fo- ram confiados.
A fortuna e a autoridade não são valores únicos de que deve- mos dar conta hoje e amanhã.7
Encerrando a sua mensagem, o Benfeitor espiritual apresenta uma indagação, um aconselha- mento e uma previsão, ótimo ro- teiro para todos nós, espíritas e não espíritas:

Que fazes, portanto, dos talen- tos preciosos que repousam em teu coração, em tuas mãos e no teu caminho? Vela por tua pró- pria tarefa no bem, diante do Eterno, porque chegará o mo- mento em que o Poder divino te pedirá: “Dá conta de tua administração”.8

Referências:
1CARRAHER, David W. Senso crítico: do dia a dia às ciências sociais. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 1999. Introdução, p. xix.
2XAVIER, Francisco C.; VIEIRA, Waldo. O espírito da verdade. Por diversos Espí- ritos. 18. ed. 2. imp. Brasília: FEB, 2013. cap. 64.
3XAVIER, Francisco C. Chico Xavier em Goiânia. Pelo Espírito Emmanuel. São Bernardo do Campo (SP): Geem, 1978. q. 13, p. 50.
4FRANCO, Divaldo P. Diálogo com dirigen- tes e trabalhadores espíritas. 6. ed. São Paulo: USE, 2005. primeiro diálogo, it. 1.9.
5KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 4. ed. 1. reimp. Brasília: FEB, 2013. Comentário de Allan Kardec à q. 194a.

A PÁSCOA DE JESUS


A Páscoa de Jesus

A morte de Jesus pode ser vista e interpretada de diversas maneiras. Na ortodoxia do cristianismo tradicional, é artigo de fé de que Jesus morreu para selar com o sangue a salvação da humanidade. Na teologia estabelecida por Paulo de Tarso, o homem pecou com Adão e redimiu-se com o Cristo. Não procuremos entender a racionalidade dessa doutrina: por um, todos caem; por um, todos se salvam… parece injusto e desproporcional. Carregamos todos o pecado de Adão e podemos ser salvos se acreditarmos em Cristo. Mas os artigos de fé das religiões em geral não pretendem ser racionais; aliás, a obscuridade e o mistério é que constituem o seu atrativo.
Para uma visão mais politizada, podemos dizer que Jesus foi um subversivo, pois era um crítico do clero judaico e alguém que emancipava consciências e por isso, como em todas as épocas e em todas culturas, não agradou a nenhum representante do poder. Judeus e romanos; Kaifás, Herodes e Pilatos se deram as mãos (ou lavaram-nas), para entregar Jesus à morte.
Numa perspectiva espírita, Jesus, que não é Deus, mas um Espírito que já alcançou um status de perfeição ainda distante de nós, sua morte representa o testemunho de um mártir, que nos deixou um modo de ser e estar no mundo – um modo amoroso, não-violento, cheio de compaixão e bondade. E coerente até o fim com essa ética, entregou-se à injustiça dos homens, para neles despertar o senso de justiça; aceitou a morte violenta, para demonstrar a não-violência e o perdão. É aquele que toma sobre si amorosamente o ônus da ignorância humana, para mostrar-nos um caminho melhor. Nesse sentido, simbolicamente, pode-se até concordar que ele é o Cordeiro de Deus, que toma sobre si os pecados do mundo. Não num sentido salvacionista, mas numa dimensão pedagógica, para ensinar como mestre, algumas lições tão inesquecíveis, que só poderiam ser seladas com o sacrifício de si e com a morte.
A morte de Jesus também é uma mensagem sobre a própria morte. Em todos os tempos, a finitude do homem o tem assustado. Por causa do medo da morte, criam-se as dominações religiosas; por sentir-se mortal, o ser humano se fragiliza, muitas vezes infantilizando-se diante de deuses opressores, de sacerdócios que lhe exploram o boa-fé ou aliena-se em doutrinas fanáticas e irracionais. Mais uma vez, lembrando Paulo, Jesus venceu a morte – não no sentido que os cristãos tradicionais entendem (como uma derrogação da lei natural, ressurgindo em corpo carnal) – mas no sentido de demonstrar praticamente que a morte é uma passagem natural, um atravessar simples e rápido para uma outra dimensão da existência e que não há nada a temer – muito menos devemos temer o nada! A naturalidade com que Jesus aparece para conversar com Madalena, com os apóstolos, com os viajantes de Emaús – é um testemunho histórico de que morto o corpo, o Espírito sopra onde quer e se manifesta com seu corpo espiritual, fazendo-se ver e tocar, deixando uma mensagem de eternidade.
Depois da tragédia da cruz, os açoites, o abandono dos mais queridos – que serviu para que o Mestre demonstrasse a força do perdão, da compaixão e da coragem – Jesus aparece aqui e ali e mostra-se imortal, inteiro, luminoso.
Essas são as minhas meditações de Páscoa, com os votos de que possamos meditar no exemplo ético de Jesus, seu amor universal, dirigido a toda a humanidade e a mensagem que nos deixou para sempre: a morte não existe, mas em toda parte há vida eterna, amor em abundância e misericórdia sem limites!
 

A morte de Jesus pode ser vista e interpretada de diversas maneiras. Na ortodoxia do cristianismo tradicional, é artigo de fé de que Jesus morreu para selar com o sangue a salvação da humanidade. Na teologia estabelecida por Paulo de Tarso, o homem pecou com Adão e redimiu-se com o Cristo. Não procuremos entender a racionalidade dessa doutrina: por um, todos caem; por um, todos se salvam… parece injusto e desproporcional. Carregamos todos o pecado de Adão e podemos ser salvos se acreditarmos em Cristo. Mas os artigos de fé das religiões em geral não pretendem ser racionais; aliás, a obscuridade e o mistério é que constituem o seu atrativo.

Para uma visão mais politizada, podemos dizer que Jesus foi um subversivo, pois era um crítico do clero judaico e alguém que emancipava consciências e por isso, como em todas as épocas e em todas culturas, não agradou a nenhum representante do poder. Judeus e romanos; Kaifás, Herodes e Pilatos se deram as mãos (ou lavaram-nas), para entregar Jesus à morte.

Numa perspectiva espírita, Jesus, que não é Deus, mas um Espírito que já alcançou um status de perfeição ainda distante de nós, sua morte representa o testemunho de um mártir, que nos deixou um modo de ser e estar no mundo – um modo amoroso, não-violento, cheio de compaixão e bondade. E coerente até o fim com essa ética, entregou-se à injustiça dos homens, para neles despertar o senso de justiça; aceitou a morte violenta, para demonstrar a não-violência e o perdão. É aquele que toma sobre si amorosamente o ônus da ignorância humana, para mostrar-nos um caminho melhor. Nesse sentido, simbolicamente, pode-se até concordar que ele é o Cordeiro de Deus, que toma sobre si os pecados do mundo. Não num sentido salvacionista, mas numa dimensão pedagógica, para ensinar como mestre, algumas lições tão inesquecíveis, que só poderiam ser seladas com o sacrifício de si e com a morte.

A morte de Jesus também é uma mensagem sobre a própria morte. Em todos os tempos, a finitude do homem o tem assustado. Por causa do medo da morte, criam-se as dominações religiosas; por sentir-se mortal, o ser humano se fragiliza, muitas vezes infantilizando-se diante de deuses opressores, de sacerdócios que lhe exploram o boa-fé ou aliena-se em doutrinas fanáticas e irracionais. Mais uma vez, lembrando Paulo, Jesus venceu a morte – não no sentido que os cristãos tradicionais entendem (como uma derrogação da lei natural, ressurgindo em corpo carnal) – mas no sentido de demonstrar praticamente que a morte é uma passagem natural, um atravessar simples e rápido para uma outra dimensão da existência e que não há nada a temer – muito menos devemos temer o nada! A naturalidade com que Jesus aparece para conversar com Madalena, com os apóstolos, com os viajantes de Emaús – é um testemunho histórico de que morto o corpo, o Espírito sopra onde quer e se manifesta com seu corpo espiritual, fazendo-se ver e tocar, deixando uma mensagem de eternidade.

Depois da tragédia da cruz, os açoites, o abandono dos mais queridos – que serviu para que o Mestre demonstrasse a força do perdão, da compaixão e da coragem – Jesus aparece aqui e ali e mostra-se imortal, inteiro, luminoso.

Essas são as minhas meditações de Páscoa, com os votos de que possamos meditar no exemplo ético de Jesus, seu amor universal, dirigido a toda a humanidade e a mensagem que nos deixou para sempre: a morte não existe, mas em toda parte há vida eterna, amor em abundância e misericórdia sem limites!

 

A QUARESMA E O ESPIRITISMO







A amiga Rosélia nos traz mais uma postagem coletiva,e agora no período que a Igreja comemora o período da Quaresma.Não sei se vou me enquadrar dentro da proposta,mas não fujo do tema.Reproduzirei o texto de um companheiro blogueiro.Não tenho na verdade preferência por este ou aquele Salmo,mas deixo aqui uma das principais recomendações de Jesus para ser seguida sempre independente da época."AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO,"E ACRESCENTANDO:AÍ ESTÃO CONTIDOS TODA A LEI E OS PROFETAS. SEGUE O TEXTO:

Quaresma e Jejum no Espiritismo

 

Um amigo escreveu-nos, perguntando como nós espíritas nos comportamos no período de Quaresma, se também fazemos jejum como fazem algumas religiões.

 

O profundo respeito pelas religiões integra as diretrizes doutrinárias do Espiritismo, o que está de acordo com as disposições da nossa Constituição Federal. Com isto deixamos claro que vamos expor a posição da Doutrina Espírita em face do que nos foi perguntado, sem quaisquer laivos de críticas a esta ou aquela religião.

 

Quaresma é o período de 40 dias que vai da quarta-feira de cinzas até o domingo de Páscoa, sem inclusão dos domingos na contagem. Os religiosos que a reverenciam, católicos e anglicanos, praticam o jejum de carne no primeiro dia e na sexta-feira da paixão.

 

Segundo o dicionário de Aurélio os 40 dias são dedicados a penitências. O Site Wikipédia informa que, essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os religiosos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.

 

O Espiritismo possui uma estrutura doutrinária própria, assenta-se num conjunto de princípios fundamentais e está exposto nas suas obras básicas e complementares. A sua prática não admite rituais, paramentos, ou utilização de símbolos e imagens. O seu culto é o interno, significando que o seu adepto deve realizar a autotransformação pelo esforço diuturno de domar as más inclinações, de abandonar vícios morais e materiais, adotando como código de conduta as regras morais reveladas por Jesus.

 

Na parábola do Bom Samaritano (Lc, 10:25-37) Jesus instrui um Doutor da Lei, que lhe pergunta sobre o que fazer para se ganhar a vida eterna. De forma resumida foi esta a resposta do Cristo: para ganhar a vida eterna vá e faça da mesma maneira como fez o Bom Samaritano.

 

O que fez o Bom Samaritano?

 

Consta da parábola que o mesmo praticou, por amor verdadeiro ao próximo, a caridade moral e material de maneira incondicional, completa, sem medir esforços, diante de um homem que fora encontrado meio morto, após assaltado e espancado.

 

Antes da atitude bondosa do Samaritano, um sacerdote e um levita (auxiliar do templo) passaram pelo homem caído e não lhe deram a mínima importância. Por quê? Possivelmente porque já haviam cumprido os deveres diários para com Deus nos rituais do Templo, porque eram insensíveis ante a dor alheia ou porque amar e ajudar o próximo não constituíssem atividades observadas por sua religião.

 

O Samaritano, homem comum da Samaria, foi justamente quem praticou a Lei Maior: “amar o próximo como a si mesmo”, que, segundo Jesus, é equivalente a “amar a Deus sobre todas as coisas”.

 

Portanto Jesus propõe que para se alcançar a felicidade e a plenitude da paz o homem deve praticar o amor e a caridade em toda sua extensão, que são antídotos irresistíveis no combate às deficiências morais, como egoísmo, orgulho, vaidade, ódio, ambição, ou por outra, deve fazer jejum (abster-se) desses vícios que são os reais causadores das desgraças da Terra. Este deve ser o sentido verdadeiro de Jejum e, não, o de abster-se da ingestão de carne porque, em outra passagem do Evangelho, Jesus ensina:

 

“Não é o que entra pela boca que torna o homem impuro. O que sai da boca do homem é que o macula. O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem: porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, as maledicências...” (Mt. 15:1-20).

 

O esforço de combate às más tendências deve se estender por todos os dias, semanas e meses do ano. “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más”. (Allan Kardec, Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XVII, item 4).

 

Quanto ao consumo de carne, a Doutrina Espírita prescreve que em nosso atual estágio, a carne alimenta a carne, e que o homem tem necessidade de alimentar-se conforme reclame a sua organização (Questão 723, do Livro dos Espíritos), mas sem necessidade de abusar desse direito (Questão 734, Idem).

 

Entendemos que, com o progresso moral, a humanidade chegará a um ponto em que não terá mais necessidade de alimentar-se dos invólucros carnais dos animais, não só por amor a eles, como porque a tecnologia lhe oferecerá sucedâneos adequados à sua organização física. Alguém inclusive já disse, e com muito acerto, que “o homem não se torna bom porque deixa de comer carne, mas quando ele se torna bom, deixa naturalmente de ingeri-la”.

Osvaldo Ourives
PARA NOSSA REFLEXÃO!!!!!
 
A CARIDADE É A ESSÊNCIA DE TUDO.
HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DO MEU PAI (JESUS)
VINDE A MIM TODOS VÓS QUE ESTAIS AFLITOS E SOBRECARREGADOS,QUE EU VOS ALIVIAREI (JESUS)

Meditações e prece de Natal

























É verdade que, historicamente, o Natal não é a data exata do nascimento de Jesus. É verdade que a narrativa da manjedoura, dos reis magos, da estrela de Belém, do descendente de Davi é uma história mítica, arranjada para provar que Jesus era o Messias esperado pelos judeus. Não houve recenseamento, não foi preciso que o carpinteiro José se deslocasse de Nazaré e fosse com sua esposa se apresentar em Belém. Mesmo porque se os romanos fizessem um recenseamento do seu Império, não lhes interessaria contar os judeus pela sua descendência. (Na história bíblica, José como descendente de Davi teria de se apresentar para o recenseamento em Belém.)


Provavelmente, Jesus nasceu em Nazaré, viveu tranquilamente em sua aldeia, aprendeu o ofício de seu pai. Não precisou buscar refúgio no Egito. Mas tudo isso apenas aumenta sua grandeza: um filho de carpinteiro, crescido numa aldeia obscura, num recanto do Império romano, ergueu a voz de sua mensagem e transformou o mundo.


É verdade também que o Natal se tornou no mundo cristão uma data comercial, para compra de presentes, para movimentar o mercado, para aguçar o consumo. Que o seu personagem anda longe dos pensamentos, distante dos corações, apagado dos atos da maioria das pessoas.


É verdade, é verdade.


Mas é verdade também que o Natal tem uma poesia toda sua…o presépio pode ser mítico, mas é um símbolo de humildade e acolhimento. A data pode não ser a correta, mas como ao longo dos séculos muitos pensaram em Jesus nesse dia e procuraram conexão com ele, a noite natalina ficou impregnada de devoção e alegria.


A verdade é que a figura de Jesus paira acima dos séculos, acima dos mitos, acima do comércio, emanando amor em seu olhar, que abarca o mundo inteiro.


É verdade que a sua mensagem de paz e fraternidade permanece insuperável, como um apelo permanente aos corações de boa vontade, cristãos ou não cristãos.


Seu coração amoroso vibra ainda pela humanidade e nos acompanha de longe e de perto.


Por isso, dedico como sempre um poema de Natal ao Mestre carpinteiro, ao Mestre de Nazaré, ao Mestre da humildade e da paz!


Prece de Natal






Podem os homens da terra


Semear flores de sangue


Mas tua paz invisível medra


Na alma do povo exangue…






Podem as criaturas


Retalhar a natureza


Acinzentar o horizonte


Mas envias sempre uma alma pura


trazendo a delicadeza


de um gesto oculto que cura.






Podem os incautos


Mancharem a esperança


Propagarem a maldade


Exaltarem a ganância


Ferirem o coração de uma criança,


Pondo espinhos num coração de mãe.


Mas tu levantas o caído


Amparas o traidor e traído.


Desfazes toda dureza


E restauras a bonança.






O séculos se sucedem


E teus pés percorrem sempre


As pedras de nosso mundo


E semeias de passagem


O sonho de nova paisagem


As lágrimas de amor profundo


Com que nos tocas a vida.






Podem os percalços


em minha alma dolorida


fazer sulcos de tristeza,


mas nada pode arrancar


a doçura e a beleza


desse teu macio olhar…






Estás sempre aí,


Além, aquém, aqui…


Como rocha milenar


Ancorando nossa esperança


De um reino que não há de acabar…


Estás acima do tempo


Para que façamos dele


Um tecido de estrelas a raiar






Podem os fanáticos


Fazer de ti um mito sem rosto,


Um rei de cetro e com gosto


De tirania celeste.


Mas tu ainda nos lavas os pés


E neste gesto nos deste


A glória de muitas fés.






Mestre, sábio, sublime irmão,


Estás bem perto de nós


E basta abrir uma brecha


No cansado coração


Para ouvirmos o sussurro de tua voz!






Vem aqui, querido Jesus Cristinho


E encontra um lugar, um ninho,


Dentro de nossas casas…


E então teremos asas


Para voar acima dos montes


Abrir azuis horizontes


E enfim, amado amigo,


Sermos assim um contigo! 











VISÃO ESPÍRITA DA PÁSCOA


Visão espírita da páscoa
Marcelo Henrique Pereira (*)
 

Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem uma explicação plausível do significado da data e de sua representação perante o contexto filosófico-científico-moral da Doutrina Espírita.

Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus?

Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.

O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso.

Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento.

A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.

Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” (fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia.

Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.

Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado neste último filme hollyodiano (A Paixão de Cristo, segundo Mel Gibson) –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus.

No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo, separá justos e ímpios.

A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.

Mas, como explicar, então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa?

A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos, que já haviam “visto” Jesus, de que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos nas chagas do Cristo”. E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.

A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o “filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra.

Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença entre a Páscoatradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última lição – de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante.

Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe. Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida.

Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”.

Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena.

(*) Marcelo Henrique Pereira, Mestre em Ciência Jurídica, Presidente da Associação de Divulgadores do Espiritismo de Santa Catarina e Delegado da Confederação Espírita Pan-Americana para a Grande Florianópolis (SC)
http://www.abrade.com.br/pascoa.html

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